Pular para o conteúdo principal

Saudade

Cidade Invicta és a arte e o sentimento

Caminho pelas ruas
Vagueio com a minha sombra
Lado a Lado
Os Pensamentos dissipam na calçada
O espírito da alma faz ecoar nas vielas
O silêncio aquece as pessoas
Os olhares cegam o rosto
As conversas esvoaçam
Só estás tu na cidade
Abraçada á saudade que te consome
Saudade…só a saudade

A sensação de nostalgia
Os devaneios da poesia
Ilusões criadas nessa calçada
Com a esperança de ser aquela cidade
Cidade invicta mas que na realidade
É somente a saudade que nos faz iludir
Tudo se resumo a Saudade
O poder de controlar os pensamentos
Desvia os nossos sentidos

Olhas para o céu
Vês que não estás na cidade
Não sentes o aroma
Não ouves a música
Nem sequer a simpatia das palavras
Apenas iludida com as memórias
Só a saudade é que manipula
Mas acaba por demonstrar
Que realmente sentimos saudade

Saudades tenho eu
Da cidade invicta
Versátil e Emotiva
És a saudade! zinara

13'03'2010

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

My Skin

"Take a look at my body, look at my hands there's so much here that I don't understand Your face saving promises, whispered like prayers I don't need them. I've been treated so wrong I've been cheated so long as if I'm becoming untouchable... Well, contempt loves the silence it thrives in the dark, the fine winding tendrils that strangle the heart They say that promises sweeten the blow but I don't need them... no I don't need them. I've been treated so wrong, I've been cheated so long as if I'm becoming untouchable I'm a slow dying flower I’m the frost killing hour sweet turning sour & untouchable. ooh I need the darkness, the sweetness, the sadness, the weakness, ooh I need this. Need a lullabye, a kiss goodnight, angel, sweet love of my life ooh I need this I'm a slow dying flower frost killing hour the sweet turning sour & untouchable Do you remember the way that you touched me before, all the trembling swee

Mendigo

Mendigo dos meus olhos, Porque tens medos, Revela-me os teus segredos E não escondas essa face de mistério Olha para ti Renasces nos becos, nas ruas Alimentas-te da solidão e da esperança Teus sonhos são escassos Tua vida é inútil Aos olhos dos que não te entendem Tua imagem reflecte-se nos rios desta cidade nas sombras das esquinas nos bancos solitários Eu percebo-te Não te ouvem Não te deixam viver Olham para ti Com olhos de desprezo Preferes o teu cobertor A quentura das ruas Optas pela tua humilde liberdade Acabas por vezes Num beco sem saída Onde os pesadelos se libertam e entram sem avisar nessa tua sofredora mente Esqueces-te do que vês Escondes esse sorriso Carregas contigo a dura realidade Transportas os pesadelos que te amedrontam Todos os dias Vives da esmola miserável Comes o que nós desprezamos Vives do simples Mendigo diz-me, Diz-me o que não sei, Conheço apenas um pedaço

Ponte d´Almas Perdidas

Há tempos, estava a passear na ponte das almas perdidas. Surgiu-me em mim a duvida da origem deste nome seria mítico ou real? Permanecia aquele sentimento de desassossego sempre que estes meus pés caminhavam na calçada desta grandiosa Ponte. Onde ninguém ousava passar Sentei-me no chão mesmo em frente á cidade silenciosa mas bastante luminosa Numa névoa escura e esbatida surge uma rapariga descalça e apenas com um simples pano verde envolvido naquele corpo frágil. Cabelos Longos e dispersos no ar onde aqueles olhos apareciam e desapareciam como estranhas esferas reluzentes desorientadas! Fiquei extasiada mas nada fiz Fiquei vazia mas nada acrescentei Passa por mim Com uma rapidez de vento Até que pára diante daquela vista pacífica Com os olhos fixos e decididos naquele rio As mãos agarram-se aquele porão Como um aperto  fortíssimo Pontapeando o chão Com toda a força que ainda lhe bastava Grita Grita Grita Toda a cidade ouvi